sexta-feira, 23 de abril de 2010

velhos outonos!



Vai ficar ou vai correr?
Vai salvar ou esquecer?

Eu só quero que me ame até o pôr do sol
Os dias passam, passam as horas
Tocando temas com um piano desafinado
Mais ou menos errado, mais ou menos parado
Sem sentido, um pouco ignorado
Gritos ecoam, selam memórias, marcam
Deus ainda chora, sempre rimos e o mundo esquece
O tempo da última prece
E ninguém aquece, ninguém acontece
Você sente na pele
Os dias estão frios, as noites estão quentes
Caminham num labirinto de vento
Vestindo pouco a pouco o esquecimento
Somos o que fazemos para mudar o que fomos
Mas se nada somos, virão apenas velhos outonos.

Uma lágrima no chão reagiu minha lentidão
Tocou meu coração, fiz o que precisava
Ele chorava e eu perguntava
É comida? É uma casa?
Mal a noite caía, ele dizia
"Se quiser fazer algo por mim
Faça um verso sereno
E que ele me leve
Não somente ate o céu, mas perto das estrelas"

Somos o que fazemos para mudar o que fomos ...

Take care about tomorrow
You need someone to follow
Yeah, theres a happy end
Even at the end

I can trust you, I can see
I can try, I can feel it
'Cause tomorrow will be better
We must believe it!

terça-feira, 20 de abril de 2010

O velho do espelho

Por acaso, surpreendo-me no espelho: quem é esse
Que me olha e é tão mais velho do que eu?
Porém, seu rosto...é cada vez menos estranho...
Meu Deus, Meu Deus...Parece
Meu velho pai - que já morreu!
Como pude ficarmos assim?
Nosso olhar - duro - interroga:
"O que fizeste de mim?!"
Eu, Pai?! Tu é que me invadiste,
Lentamente, ruga a ruga...Que importa? Eu sou, ainda,
Aquele mesmo menino teimoso de sempre
E os teus planos enfim lá se foram por terra.
Mas sei que vi, um dia - a longa, a inútil guerra!-
Vi sorrir, nesses cansados olhos, um orgulho triste...

Mário Quintana


ps: o preferido do BRUNO GOUVEIA *-*

segunda-feira, 12 de abril de 2010

amar? ou não?!

quando o sopro de vida é concedido, ganhamos um coração limpo, puro, justo, bondoso e inteiro, o toque sutil do tempo nos faz mudar, e sempre muda nossos corações. Com os pensamentos ele se torna sujo, com os pecados impuro, a convivência com os homens sem escrúpulos e seu sistema o torna injusto e maldoso, nosso primeiro amor leva consigo metade de nosso coração, e as decepções da vida levam consigo cada um pedaço. Mas tolo é aquele que acredita que o coração não regenera, pois temos a capacidade de lutar contra cada mudança e transforma-las em felicidade e bondade, ganhando de cada uma, um pedaço novo para a alma e o coração. E não se esqueçam também do verdadeiro amor, que traz consigo uma metade para juntos formarem um, completo e maior.

mônica oliveira #)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Abri os Olhos!



Sei
Mais do que eu quis
Mais do que sou
E sei do que sei
Só não sei viver
Sem querer ser
Mais do que sou

E fato é o ato da procura
E a cura não existe
Só o que era certo
Eu descobri
Nem sempre era o melhor

Abri os olhos
Não consigo mais fechar
Assisto em silêncio
Até o que eu não quero enxergar

Não sei afastar
A dor de saber
Que o saber não há
Só não sei dizer
Se esse meu ver
Se pode explicar

Enquanto eu penso
Tanto entendo
Que é mais fácil
Não pensar
O que era certo
Eu aprendi
A sempre questionar!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Pés Cansados ;x



Fiz mais do que posso
Vi mais do que agüento
E a areia nos meus olhos
É a mesma que acolheu minhas pegadas

Depois de tanto caminhar
Depois de quase desistir
Os mesmos pés cansados voltam pra você... pra você

Eu lutei contra tudo
Eu fugi do que era seguro
Descobri que é possível viver só
Mais o mundo ser verdade

Depois de tanto caminhar
Depois de quase desistir
Os mesmos pés cansados voltam pra você... pra você

Sem medo de te pertencer
Volto pra você

Depois de tanto caminhar
Depois de quase desistir
Os mesmo pés cansados voltam pra você

Meus pés cansados de lutar
Meus pés cansados de fugir
Os mesmos pés cansados voltam pra você!


Sandy Leah ;)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

& continuo pensando ...


“... engraçado...justo quando consigo fazer o que talvez deveria ter sido feito há tempos, disfarço o que talvez não deveria ter feito e faço o que talvez não devo, deixo de acreditar no que acredito hoje, depois de ter acreditado que voltei a acreditar no que devo... e procuro tentar entender a mim mesmo pensando que me entendo, sem entender o que realmente entendo e entendendo que talvez eu não entenda o que penso que entendo.. concluo então que :faço aquilo que faço acreditando no que talvez eu acredite, pois entendo que talvez nunca tivesse feito, se talvez não viesse a acreditar que eu acredito no que eu sou.. ou não?...”