sábado, 14 de novembro de 2009

Eu espero por você o tempo que for para ficarmos juntos, mais uma vez ... ♪

... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, esperarei quanto tempo for preciso.

É necessario sempre entedeR?

Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

' o tal reencontro.

Depois de um bom tempo sem se vê propriamente dito, chega o dia do tal reencontro, e aquele sentimento volta a tona de uma forma inesperada. É muito bom vc olhar nos olhos daquela pessoa e sentir que ela ainda te ama de uma intensidade inexplicavel, pois somente o fato de saber que alguem gosta de vc, já é muito bom. No passado foi dificel deixar-lo, mas nao tanto quanto eu esperava, por motivos mais familiares, do que eu mesma, e que ate hoje pegam no meu pe dizendo que a unica pessoa que eu nao gostei em toda a minha vida, tinha sido ele, pois nao tive a coragem de enfrentar meu pai, com essa verdade, mas sera que eu nao gostava mesmo? ou eu gostava tanto que tive medo de perde-lo? tive insegurança? ainda nao sabia muito o que queria da vida, por isso recuei. Aprendemos a viver com a distancia, somente convivemos com troca de olhares, mas em um certo dia, o passo foi maior do que eu esperava. Ele sempre me ganha de uma forma que quando eu percebo ja estou em seus braços, rendendo-me aos seus beijos, foi bom te-lo de volta nem que fosse por alguns instante, mas sentir como se fossemos um do outro novamente. O seu cheiro, o seu gosto amargo, o jeito de como ele me olha, nunca mudam, e depois de uma tarde, fiquei preocupada, pois percebi o quanto ele ainda mexe comigo e tinha ate esqueçido de como era tão bom esta ao seu lado. Mas como tudo que é bom dura pouco, chega a hora de ir embora, e no momento do abraço final, trocamos palavras de como gostavamos um do outro, mas nao com aquela mesma intesidade, e eu aproveitando a situação, digo que se ele gostava realmente de mim, que voltasse para meus braços. O silencio tomou conta do momento e percebi que nao teria sido a hora certa de falar, pedi para que nao ligasse para o que eu tinha dito, e com um beijo de despedida, ele se foi.